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Pintura em acrílica sobre tela

210 x 130 cm

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Desenhos à lápis carvão sobre papel 300g

110 x 75 cm

DELEITES

Satisfação impermanente

Compreende-se o deleite como uma sensação ou sentimento aprazível, um contentamento ao fazer algo. Para que isso se faça real é necessário lidar e entender a dor.

Ao invés de temer o fim, pode-se aprender a apreciá-lo como parte do meio natural da existência.

 

As pinturas absorvem a imagética da vegetação e dos corpos humanos como mote, dois elementos frágeis e extremamente mutáveis. 

A subjetividade na construção das obras elucidam a atmosfera de transformação desses organismos.

 

O artista teve como ponto de partida a micro agricultura ao redor do ateliê, suas experiências com o plantio o transportaram para um lugar de origem que aprendeu com a família, dessa forma iniciou naturalmente uma analogia entre os organismos que são dependentes, partindo e retomando para o mesmo lugar.

“Imagine a hipótese de que o ambiente tenha criado o ser humano para perambular, consumir e defecar, adubando a terra de modo mais eficás. Infelizmente, em um certo ponto tudo deve ter ficado perfeito demais, aí viemos parar onde estamos.

 

Somos todos adubo, mas que enquanto adubos vivos, não sejamos apenas isso!”

O trabalho em destaque se deu em visita a este lugar que aparece no vídeo. O recorte audiovisual também é parte da obra, como ponto de partida e referência para a construção do trabalho. 

Uma sensação imediata tomou conta dos meus pensamentos ao observar o mergulho literal das pessoas, do píer para a água. Foi um viés com dois sentidos: olhar para o presente, o passado e o futuro, diante do Museu do Amanhã, na Praça Mauá, no Rio de Janeiro, o maior porto de escravizados do mundo, onde corpos foram desumanizados. 

Juntamente com a expressão e o riso, soando como um gesto de reconfiguração do pertencimento, cria-se uma atmosfera sugestiva, onde se lançar ao mar se faz ritual com a intensidade da vida, um salto enérgico em direção a um abraço d'água.

VÍDEO: Fessal

ÁUDIO: Um corpo no mundo - Luedji Luna

Poesia à lá Leminski produzida em IA, à partir do texto acima.

No ventre da praça,
onde os ecos se afogam,
a galerinha se joga,
sem medo do passado
que ainda respira
no sal da água.

O maior porto de corpos
é agora uma ponte de esperanças,
e o que era dor
vira onda que envolve,
abraço de água
que reordena, que renasce.

É o salto,
sem promessa,
só o agora,
a pele tocando o vivo,
e a vida se refazendo
nas profundezas de um só mergulho.

MOSTRAS
ATUAIS

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LUGAR QUE CONTA O TEMPO ATRAVÉS DO TRAÇO

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LANÇAMENTOS

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