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TEXTO CURATORIAL

Por Ananda Banhatto

Abrir a porta do bar ao amanhecer — em pé sobre uma caixa de cerveja, servindo a primeira dose de cachaça para iniciar o dia de trabalho de clientes assíduos, anotando os pedidos fiados no papel do pacote de cigarro — foi assim, na infância, que a rua virou sala comum para Fessal, uma ideia de casa calçada - onde a bebida é o idioma:  convoca presenças, lubrifica conversas, ambiente entorpecido onde o tempo corre torto e, ainda assim, preciso. Para Fessal essa fronteira nunca foi sólida. A porta do bar é janela aberta para o fluxo de corpos, afetos e ruídos que atravessam a existência.  Daí nasce um olhar que não teme o entorpecimento, que aceita o risco do encontro e a instabilidade do presente.

LOJA

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